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SEABRA: Bradesco Seabra não adere a greve e é pressionado com piquete para forçar sua paralização.

Bancários em greve pressiona com piquete em frente ao Bradesco Seabra
Bancários em greve pressiona com piquete em frente ao Bradesco Seabra

 

A greve dos bancários completa 30 dias nesta quinta-feira (05). E já é uma das maiores paralizações da categoria, desde 2004, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A greve alcançou todo o país, conseguindo a adesão de quase todos os postos bancários, porém, algumas agências não aderiram à paralização, como é o caso da Agência do Bradesco de Seabra.

Diante da não adesão do Bradesco Seabra, os bancários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nordeste da cidade, fazem um piquete em frente à agência do Bradesco, impedindo que a mesma funcione normalmente, para pressionar e “mostrar à população que a greve é um direito legítimo e a vontade dos bancários é resolver logo essa situação e encerrar a paralisação o quanto antes”, esclarece Ruy um dos funcionários em greve.

Através de comunicado, os bancários em greve esclarecem que, completados 29 dias de paralisação, os bancários de Seabra viram que não poderiam continuar sem agir, visto que a grande mídia não repassa para a população o que realmente ocorre. A perda salarial com relação à inflação no período é mais de 9,5% e os banqueiros insistem em repor apenas 7%, com validade da negociação de 2 anos. Entre outras cláusulas, como por exemplo, o fim das demissões nos bancos privados, novas contratações, fim do assédio moral e das metas abusivas, etc, que nem são mencionadas.

Com essas considerações, os bancários em greve, querem pressionar o Bradesco Seabra a aderir à greve, tornando assim o movimento mais forte, pois a força traz conquistas e consequentemente, a greve seria resolvida o quanto antes.

Os funcionários em greve reforçam que só continuam parados devido à intransigência dos banqueiros. Vale lembrar que o setor bancário é o mais lucrativo do país, aumentando seu lucro ano após ano.

Resta à população aguardar entre um transtorno e outro e compreender que bancários são pais de família, também pagam suas contas e precisam de salário justo.

A verdade é que ninguém gosta de greve! Nem quem faz e tampouco quem depende dos serviços que os grevistas prestam. (Da Redação)

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