No último dia (6), a tradicional feira livre do distrito do Bravo, município de Serra Preta, a 180 km da capital Salvador, tornou-se alvo de críticas nas redes sociais por ter gerado aglomerações e desrespeito ás medidas sanitárias de prevenção a propagação da COVID-19, por parte de alguns fregueses e feirantes.
Segundo foi apurado pela nossa equipe de reportagem um dos motivos que contribuiu para as aglomerações no espaço da feira livre. Foi devido á dinâmica de organização das barracas, ter sido mantida pela Prefeitura Municipal de Serra Preta, para além de outros aspectos sanitários que não estão sendo cumpridos e nem fiscalizado pelo poder público municipal durante a realização da feira livre.
É importante salientar que mais de 60% do público que frequenta a feira livre do distrito do Bravo são de idosos, inclusive do próprio município. Por isso, é necessária uma atenção redobrada ainda mais por parte do poder público municipal dentro desse contexto pandêmico tendo em vista a alta de casos que o município vem sofrendo silenciosamente.
Conforme informações a Prefeitura Municipal de Serra Preta irá proibir que feirantes que não seja do município coloque suas respectivas barracas nas próximas feiras livres, no entanto, até o fechamento dessa reportagem o decreto ainda não havia sido publicado na plataforma on-line do diário oficial do município. A medida visa proteger os munícipes do contagio do novo coronavirus que vem crescendo paulatinamente no município.
Atualmente, está em vigor o decreto estadual uma vez que fica vedado o funcionamento de serviços não essenciais aos finais de semana, assim como o toque de recolher das 20:00h ás 5:00h da manhã em todo território baiano. No município a fiscalização do comprimento dos decretos está sendo realizada pela Policia Militar e pela Guarda Municipal.
O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do município de Serra Preta na última sexta-feira (5), mostra que atualmente o município têm 18 casos ativos e 14 óbitos confirmados, embora exista a possibilidade de o número de casos serem muito maiores devido as subnotificações.
Por: Prof.Rodrigo Santana
