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Seabra: Ginásio super lotado. Expectativa de dois grandes jogos, mas o assunto foi “o balde” com duas horas de paralização. O que tiramos de lição de tudo isso?

A semifinal do maior evento esportivo de Seabra quase não aconteceu por causa de uma fina garoa em um Ginásio coberto.

Sexta-feira (28), Seabra, ginásio Luís Eduardo Magalhães lotado, público esperando a tão sonhada semifinal onde reunia as quatro melhores equipes do maior evento esportivo de Seabra (o futsal). A expectativa era grande, afinal, famílias, torcidas, organizadores e atletas aguardaram durante toda semana por aquele momento, mas alguns minutos antes do final do segundo tempo da primeira partida, goteiras começaram a brotar em alguns pontos do Ginásio. Uma chamou mais a atenção. No palco principal, dentro da quadra.
A partida teve que ser paralisada por alguns minutos que se transformaram em horas. Ao invés dos atletas defenderem seus respectivos times, a platéia presente assistia pessoas correndo para um lado para outro em busca de uma forma de ajudarem a sanar aquele problema. Afinal o show tinha que continuar.

Era visível o constrangimento dos organizadores, que são pessoas trabalhadoras que fizeram muito para os jogos acontecerem com normalidade habitual, prezando sempre pelo espetáculo. Mas os vídeos já estavam espalhados por todos os celulares de Seabra. O assunto já era o mais comentado nos grupos de WhatsApp do município chapadeiro.

https://youtu.be/JAghdmC_UVQ

Os jogos aconteceram

O primeiro jogo entre Artur Alves x Sensação foi um dos melhores do campeonato (4×5), “se não o melhor”. O segundo jogo entre Pedra Preta x Barreirinho foi bom, mas nem se comparava em emoção da partida de abertura (1X2).
Quem são os finalistas? A maioria não sabe, mas o balde, todos conheceram e virou a estrela do “meme” no dia seguinte.

 

A pergunta que fica:

O que podemos tirar de lição de tudo isso?
Dois grandes jogos, duas grandes equipes no maior evento esportivo da cidade e o assunto do dia seguinte foi O BALDE.
Sabemos que a politica e, principalmente a oposição, não perdoam, fazem duras críticas e estão ali pra isso, afinal foi o assunto do dia e assim tem que ser. As resenhas devem acontecer, faz parte do jogo e é legal, afinal haja criatividade, mas devemos também aprofundar o debate sobre o principal esporte da cidade. Ir além das simples reclamações ou brincadeiras para questões que precisam ser tratadas com mais profundidade e seriedade.
Há quanto tempo não temos um estádio de futebol com a qualidade que a capital da Chapada realmente merece?
Há quantos governos? Afinal não é apenas esse, isso vai além de grupos políticos. Ou esquecemos que Abaíra implantou gramado em seu estádio há décadas e vários seabrenses se contentavam com o que tinha?
O que falta para os nossos aletas serem mais valorizados?
Precisamos ter humildade e buscar mais entendimento sobre a nossa política, de forma séria, sem doença ou paixão. Senão correremos o risco (de mais uma vez), não aprender com a situação.
Por isso a pergunta sempre vem.
O que devemos tirar de lição de tudo isso?

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