Há anos, o baiano Celso Joaquim de Souza Neto, que mora em São Paulo, ao sair de férias, vai ao encontro da família em Barra da Estiva. É nessa ocasião que revê os parentes, especialmente, a mãe, que mora na cidade da Chapada e hoje, 15 de abril, completa 93 anos.
Este ano, o vigilante noturno, como de costume, saiu de Praia Grande rumo à Chapada, mas, dessa vez, não chegou ao destino. Há 10 dias, a família busca o homem, refazendo os trajetos que ele pode ter feito. O que se sabe é que, no dia 3 de abril, ele pegou o ônibus na cidade paulista, tendo feito uma parada em Guanambi, já na Bahia, onde passou mal, foi atendido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levado a um hospital da cidade.
No hospital, apesar de ter tido uma convulsão, não autorizou o contato com a família e, após sua recuperação, foi liberado, seguindo para Brumado, onde iria encontrar a sobrinha. Ao chegar na cidade, por volta de 23h de 4 de abril, informou que iria pernoitar e que, no dia seguinte, entraria em contato com a sobrinha para encontrá-la. O contato aconteceu, sendo a última vez que se falaram após ele desaparecer.
A sobrinha de Celso contou que ele chegou a informar que estava em um bar e combinaram que ela iria buscá-lo, mas quando chegou ao local, o tio não estava mais lá. Ele deixou pertences (uma sacola com uma camisa e um cinto), avisando ao proprietário do bar que sairia e voltaria para encontrá-la, o que não aconteceu.
A família já fez buscas pela cidade, em um povoado próximo, nos hospitais e na delegacia. A polícia da cidade está investigando o caso e já ouviu o dono do bar. As empresas com câmeras de monitoramento de segurança do entorno do bar já foram solicitadas a entregar imagens para que possam descobrir para que direção Celso seguiu.
A família não sabe se o vigilante estava passando por problemas de saúde.
Ananda Azevedo – Chapada News, o portal de notícias da Chapada Diamantina
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