Na última, terça feira (30), os profissionais em educação do município de Seabra, Chapada Diamantina, fizeram uma manifestação pelas ruas da cidade em protesto por melhores condições de trabalho e por uma educação pública de qualidade. O movimento foi convocado e organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) Seabra sob a liderança da Professora Maristônia Rosa, após decisão tomada em assembleia com a categoria.
A manifestação foi unificada entre servidores das redes municipal, estadual e federal, estes últimos representados pelos profissionais e educadores do Instituto Federal da Bahia (IFBA) da cidade de Seabra que estão em greve, assim como todos os institutos e universidades federais do país.
Os profissionais em educação do Estado já estavam paralisados desde o dia 29, segunda-feira. Uma das principais pautas dos docentes da rede estadual é o reajuste do piso salarial que, segundo a categoria, ainda não aconteceu. O pagamento dos precatórios, o reajuste do auxílio alimentação e outras pautas também estão entre os direitos que os profissionais afirmam não estarem sendo cumpridos pelo governo do estado.
Em âmbito municipal, o movimento teve menor adesão o que pode ser explicado, segundo a direção da APLB local pelo fato de que a maior parte dos profissionais em educação de Seabra são contratados e se sentem coagidos a não participarem destes movimentos.
No entanto, os servidores efetivos do município cobraram do poder público, principalmente, que os precatórios sejam pagos de forma integral com as devidas correções monetárias e juros, como é de direito da categoria. De acordo com a categoria, o gestor municipal tem resistido a pagar os juros e correções monetárias dos 60% dos precatórios.
Na ocasião, também foi cobrado pela categoria que as escolas de tempo integral do município funcionem conforme a legislação porque, segundo informações, estão funcionando apenas em tempo parcial. A realização de concurso também esteve em pauta, visto que o número de contratados no município seria excedente ao que é permitido por lei. Outra cobrança foi restruturação do plano de cargos e salários do município.
A diretora da APLB agradeceu o apoio da sociedade civil e, em especial, da comunidade escolar por compreender a necessidade da paralisação, o que, segundo ela, é necessário para que o município e o estado se atentem para as demandas do setor e da educação como um todo.
No último dia 30 (terça-feira), o assunto comentado no JMD. Confira:
Com informações do Blog do Professor Rodrigo Santana | Foto: APLB