As atividades começam às 14h e finalizam às 21h no espaço do coreto.
Sob a temática ‘Celebrando nossas raízes e fortalecendo nossa resistência’, acontece, no Vale do Capão, o terceiro Festival Feira Preta. Diversas atividades estão previstas para o período de 14h às 21h no espaço do coreto, na vila do Capão.
O evento pretende ser um espaço de confluência de culturas e formação de alianças, sempre em busca de fortalecer o movimento negro na Chapada Diamantina e de manter vivas as tradições dos povos ancestrais.
O movimento é organizado pela Coletiva Pretas Diamantinas que celebra a cultura originária afrodiaspórica com esse evento, que também irá acontecer em Palmeiras, em 4ª edição, no dia 28 deste mês.
A programação inclui oficinas, rodas de conversa e apresentações musicais. Confira:
Rodas de conversa
14h30 – Desmistificando o Continente Africano, por Coletivo de Mulheres Africanas
14h30 – Saúde Mental e Puerpério, por Eloah
15h – Luta e Resistência do Quilombo Corcovado, por Vilma Novais
18h30 – Projeto Recicla Capão, por Jucirene Nascimento
19h – Expressão Artística Sustentável, por Allu Baeta
Oficinas
14h30 – Contação de Histórias para Crianças, com Nelcy Freire
16h30 – Uso Terapêutico de Ervas e Plantas, com Aiala Sales
17h – A Importância Étnica do Turbante, com Coletivo Mulheres Africanas
19h – Alimentação Ancestral, com Samanta Sá
20h – Samba no Pé, com Allan
Dentre as atrações musicais, são esperadas Allu Baeta (voz e violão), Enarê Caaporã, Duo Orire, além do Reisado do Quilombo Corcovado e a apresentação musical da Comunidade Quilombola do Esconso.
De acordo com a organizadora Nelcy Freire, a Feira Preta nasceu com o objetivo de fortalecer o povo preto. Ela conta que a feira é realizada com esforço, mas que o encontro dos povos pretos e quilombolas é muito especial e precisa ser fortalecido. “Desistir da luta é não valorizar os nossos ancestrais”, destacou.
Ananda Azevedo | Imagem: Divulgação