Apenas três dos vereadores atuais foram reeleitos; uma única mulher está entre os vereadores e vereadora eleito(a)s.
A votação deste domingo, que elegeu o futuro prefeito Neto da Pousada em Seabra, na Chapada Diamantina, demonstrou que a população da cidade preferiu renovar, mas não apenas no executivo. O candidato eleito venceu a candidata Nenenzona que teve sua campanha apoiada pelo atual prefeito Fábio Miranda, que está finalizando seu segundo mandato à frente do município.
Seguindo essa tendência, os eleitores seabrenses também optaram por renovar a Câmara de Vereadores da cidade. Das 13 cadeiras disponíveis na Assembleia Legislativa, apenas três serão ocupadas por atuais vereadores no próximo mandato de quatro anos.
Seabra teve um número expressivo de candidatos, no total, foram 94 candidatos aptos a concorrer às 13 vagas no pleito. Entre os escolhidos, dez vereadores novos irão compor a casa a partir de janeiro de 2025.
Por partido, teremos o PCdoB com três cadeiras, Republicanos com duas, PP também com duas, assim como MDB e PSD com dois representantes cada e, por fim, Podemos e Avante, cada um com um representante eleito.
Confira quais são os candidatos a vereador eleitos em Seabra:
- Marquinhos Negão (PSD) – 5,55 % (1.620 votos)
- Joao Batista (PCdoB) – 4,77 % (1.391 votos)
- Nivalda Pires (PCdoB) – 4,64 % (1.354 votos)
- Altair Sá Teles (PP) – 3,54 % (1.033 votos)
- Bebé (PSD) – 3,42 % (999 votos)
- Negao De Mana (Podemos) – 3,41 % (996 votos)
- Neu Da Vaca Seca (PCdoB) – 3,41 % (994 votos)
- Ney Veiculos (MDB) – 2,79 % (813 votos)
- Kau Farias (PP) – 2,69 % (784 votos)
- Iovane Filho (Avante) – 2,60 % (758 votos)
- Baiano Do Velame (Republicanos) – 2,24 % (653 votos)
- Dr Marcos (Republicanos) – 1,92 % (560 votos)
- Gleydson Do Jatoba (MDB) – 1,90 % (556 votos)
Os três vereadores reeleitos foram Marquinhos Negão, Kau Farias e Iovane Filho.
No entanto, apesar de renovarem na escolha de novos candidatos, os eleitores seabrenses mostraram que, em questões de gênero, ainda há uma grande caminhada para o entendimento de que a representatividade feminina em qualquer esfera política é uma necessidade.
A “nova câmara” formada no pleito de 2024 elegeu apenas uma mulher como vereadora para atuar nos próximos quatro anos. A participação feminina extremamente desproporcional é prejudicial à democracia e à equidade em todo o Brasil, afetando negativamente o desenvolvimento e avanço da sociedade.
Ananda Azevedo | Foto: Divulgação
