Litro da gasolina já passa de R$ 6 em alguns postos; reajuste foi de 2,9%.
A gasolina ficou mais cara na Bahia nessa sexta-feira (8). A Acelen, empesa que administra a Refinaria Mataripe, em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, anunciou um reajuste dos preços da gasolina vendida para as distribuidoras de combustíveis no estado. O aumento foi de 2,9%, e passou a valer na quinta-feira (7).
Com o reajuste, alguns postos de combustíveis localizados na Avenida Paralela, em trechos da BR-324 e em bairros como Ondina e São Cristóvão aumentaram os preços para mais de R$ 6 o litro.
A Acelen informou que os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo.
A empresa informou ainda que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.
Em nota, o Sindicombustíveis Bahia informou que o mercado é livre e competitivo, e que cabe a cada posto revendedor decidir se vai repassar ou não ao consumidor os reajustes da Acelen. O sindicato explicou que os postos de combustíveis não adquirem produtos diretamente da empresa e sim das distribuidoras.
O sindicato reafirmou que não interfere no mercado e respeita a livre concorrência.
Aumento no valor do gás
O gás de cozinha também ficou mais caro para o consumidor no dia 1° de novembro. O preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) passou por reajuste de 10,5% para as distribuidoras.
Em nota, a empresa reiterou que os preços dos produtos são definidos pelas oscilações do mercado. Na prática, nesse caso, isso significa maior custo para as pessoas que compram o gás.
De acordo com o Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), antes o preço médio do gás em Salvador era de R$ 138 a R$ 140. Com o reajuste — o maior dos últimos três anos —, os valores chegaram próximo de R$ 150.
Fonte: G1 | Foto: Rafael Aleixo/g1