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Prefeito de Andaraí quer consenso em eleição da UPB; gestor já teria apoio de 258 municípios

Wilson Cardoso espera que o presidente do PSD o apoie ou fique neutro em relação às candidaturas.

Com foco em obter o consenso e não ter adversários na próxima eleição da União dos Municípios da Bahia (UPB), o prefeito reeleito de Andaraí, na Chapada Diamantina, Wilson Cardoso (PSB) espera conseguir mais apoio e consolidar a candidatura.

Pelos seus cálculos, aproximadamente 258 municípios já o apoiam. Além disso, cinco dos oito possíveis concorrentes estariam dispostos a abrir caminho para o prefeito de Andaraí. Faltariam três para ser conquistados, o principal mora no Extremo Sul baiano.

“Estamos em busca. Tem três candidatos ainda que nós estamos procurando: Augusto Castro, de Itabuna; Phelippe Brito, de Ituaçu; e Beto Pinto, de Medeiros Neto, que já sinalizou a conversa, e então eu devo ter o apoio do MDB na nossa caminhada”, disse. Beto Pinto seria o mais resistente a deixar de ser candidato.

Cardoso tem mirado também no apoio do partido campeão de prefeituras na Bahia, o PSD. Para isso, quer contar com o apoio – ou a neutralidade – do presidente da agremiação, o senador Otto Alencar.

“Otto é meu amigo de mais de 38 anos, antes até da política. Eu respeito demais. Nós somos chapadeiros, e eu entendo também o lado dele como presidente do PSD”, disse. Até o consenso chegar, Wilson Cardoso pretende atuar até o último instante. “Eu vou trabalhar até o último momento, até a última gota de sangue pra gente botar os 417 municípios nessa caminhada vitoriosa”, completou.

Para uma eventual gestão, ele se comprometeu, em entrevista ao jornal A Tarde, de Salvador, a dar um primeiro passo com a ampliação da sala de projetos e um convênio com o governo do Estado.

“Vamos ampliar a sala de projetos imediatamente, porque os municípios pequenos não têm condições de ter uma estrutura de engenheiro, um arquiteto, para dar a velocidade, agora com o PAC que Rui (ministro Rui Costa) está tocando, vai precisar de muitos projetos. Primeira ação nossa é duplicar a sala de projetos, tanto no espaço físico, como no campo tecnológico”, iniciou.

Além disso, ressaltou a necessidade de abraçar as causas municipalistas. “As pautas municipalistas possuem vários desafios, que é a manutenção da alíquota de 8% do INSS, que estão querendo aumentar, vamos para essa luta. Tem uma luta forte que é a tabela do SUS, que está defasada, vamos para essa luta para que o governo reajuste a tabela do SUS […] Necessário que isso aconteça para não ter um colapso na saúde”, defendeu o prefeito, que citou em seguida o refinanciamento da dívida com a previdência, uma das principais pautas dos gestores baianos.

“Outro ponto é o refinanciamento da dívida do INSS, é o Refis, que o governo tem que tomar essa pauta imediatamente para não inviabilizar todos os municípios de pequeno porte, é importante que veja essa pauta imediatamente”, pontuou.

Uma reforma estatutária, tendo em vista a redistribuição de poder para os municípios dentro da UPB, é outro ponto de uma eventual presidência da entidade. Ele coloca como exemplo o modelo adotado quando foi presidente da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia.

A eleição para o biênio 2025-2026 da UPB só deve ocorrer em fevereiro do ano que vem. O edital para o pleito ainda não foi publicado.

Fonte: Bahia Notícias/A Tarde | Foto: Divulgação

O assunto foi pauta do Jornal do Meio Dia desta sexta-feira, 22 de novembro. Confira

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