Espaço de comercialização de produtos da agricultura familiar e artesanato local, a feira será realizada todas as quartas na Praça dos Correios.
A partir desta quarta-feira, 19, a Feira Agroecológica da Chapada Diamantina passa a acontecer semanalmente na cidade de Seabra. Todas as quartas-feiras, a partir das 8h, a Praça dos Correios será ocupada pelos feirantes, trazendo uma variedade de produtos oriundos da agricultura familiar e do artesanato local.
Com essa novidade, a feira se consolida ainda mais como um espaço de fortalecimento da economia solidária, oferecendo aos consumidores alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos, e valorizando os saberes e fazeres das comunidades rurais da região, vindos de diversos municípios do território. Nas edições da feira estão presentes desde os bolos e avoadores da Comunidade do Agreste, o crochê caprichoso de Gilka, o licor de leite de cabra de Piatã e os cafés especiais da Cooperbio. Além da diversidade de produtos, a feira também é um ponto de encontro para os moradores e visitantes de Seabra.
A feira agroecológica acontece de forma ininterrupta há quase três anos, sendo uma realização da Rede Chapada Agroecológica com o apoio da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Seabra. Esse espaço de comercialização é baseado na valorização da agricultura familiar sustentável e comprometida com o meio ambiente. Desse modo, a feira visa potencializar a economia dos produtores, a alimentação de qualidade da população que acessa os produtos, além de proporcionar uma importante troca de saberes da manutenção rural.
Sandreia Santana, vice-coordenadora da feira, aponta para a importância da realização das feiras semanais, como uma forma de mostrar o potencial do que é produzido nos quintais e os saberes do artesanato, em especial da produção realizada por mulheres, que representa a maioria dos feirantes. “A feira é esse espaço de comercialização, mas também um espaço de troca de saberes. A gente tem uma boa parte da Chapada Diamantina sendo representada por mulheres, pensando que essa produção agroecológica é liderada em sua maioria por mulheres, os quintais são femininos”, afirma Sandreia Santana.







A feira se consolida, então, como uma confluência entre saberes novos e tradicionais, debates importantes e alimentos nutritivos, sendo um espaço de coexistência entre comércio e educação.
Com informações da assessoria | Fotos: Juliana Almeida