O programa já beneficiou mais de 3 mil famílias desde a criação, em 2015; comunidades rurais e quilombolas são beneficiadas.
Executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), o programa Minha Casa Minha Vida Rural Bahia vem, desde 2015, oferecendo novas habitações para comunidades rurais, quilombolas e indígenas no estado. Até o momento, 3.200 unidades habitacionais foram entregues, proporcionando moradia digna para milhares de famílias baianas.
Na comunidade quilombola dos Pedros, em Entre Rios, 20 novas moradias foram entregues, promovendo um impacto imediato na vida dos moradores. Maria de Fátima, uma das beneficiadas, descreve com emoção a transformação. “Antes, nossas casas eram de taipa, sem reboco e sem estrutura. O banheiro era de pindoba, sem condições adequadas. Hoje, temos uma casa com cerâmica, água encanada e um banheiro digno. É uma vida completamente nova para nós”.
O futuro da habitação rural
Em Utinga, na Chapada Diamantina, e nos municípios de Alcobaça, Angical, Belmonte, Itapebi, Una, para etnias indígenas, o recebimento da casa própria também está virando realidade para 206 famílias. O programa Minha Casa Minha Vida Rural (PMCMVR), realizado por meio de parceria entre a CAR e a Caixa Econômica Federal, anunciou a construção das novas casas em novembro de 2024.
As novas moradias terão 64 metros quadrados e serão equipadas com tecnologias para captação e armazenamento de água da chuva, além de outros diferenciais sustentáveis.
Jumara Payayá, de Utinga, expressa a alegria de sua comunidade com a notícia. “Vai ser muito importante para nós. Muitas famílias ainda vivem em casas de taipa e precisam dessa mudança. Esse programa vai transformar nossa realidade.”
Além disso, o programa também prevê a construção de 791 unidades habitacionais para comunidades quilombolas e de Fundo e Fecho de Pasto, ampliando o alcance da iniciativa e gerando um impacto ainda maior nas áreas rurais da Bahia.
O Programa Minha Casa Minha Vida Rural Bahia é executado pela CAR, em parceria, com as secretarias de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Desenvolvimento Urbano (Sedur), além do Fundo de Combate à Pobreza (Funcep) e entidades federais como o Ministério das Cidades, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Fonte: Ascom/CAR | Fotos: André Frutuôso
