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Remédios ficarão mais caros a partir de terça-feira (1º), mas reajuste é o menor em 7 anos

Novos preços máximos podem ser repassados aos consumidores em cerca de dez dias

Os medicamentos ficarão mais caros a partir de terça-feira (1º) em todo o Brasil. O reajuste anual ainda não foi divulgado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), mas especialistas projetam que será de até 5,06%especialistas projetam que será de até 5,06%. Veja abaixo seis dicas para economizar na compra de remédios. 

O aumento de preços acontece todos os anos e é estabelecido pela CMED. São levados em consideração três elementos para definir o reajuste: fator de produtividade (atualizado anualmente), parcela de fator de ajuste de preços relativos entre setores e o IPCA dos últimos 12 meses.

Com o anúncio de que o IPCA de fevereiro ficou em 1,31%, levando o acumulado dos últimos 12 meses para 5,06%, já é possível calcular quanto será o reajuste dos medicamentos.

De acordo com a Simtax, especialista em tributação do mercado farmacêutico, o reajuste será de 5,06% para o Nível 1, 3,83% para o Nível 2 e 2,60% para o Nível 3. Os níveis consideram a participação de genéricos no mercado. Em Salvador, farmácias já avisam que os preços ficarão mais salgados.

O percentual não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido de reajuste, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar disso, os preços finais podem variar significativamente.

Isso porque o reajuste incide sobre o Preço Máximo ao Consumidor (PMC), que estabelece o valor máximo permitido para a venda dos medicamentos. Muitos medicamentos são comercializados abaixo do teto, o que permite variações amplas nos preços praticados pelas farmácias.

Fonte: Correio | Foto: Pixabay

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