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Máquina hidráulica afunda em obra no Rio Cochó; prefeitura de Seabra emite nota

Máquina estava no rio durante obras de limpeza; prefeitura precisou construir estrada para tentar guinchar equipamento.

Durante obras de desassoreamento do Rio Cochó, iniciadas no último dia 23, uma escavadeira hidráulica acabou afundando nas águas do rio. O equipamento era usado para fazer a limpeza do leito e ficou submersa parcialmente causando estranhamento em quem passava pela região e pra moradores do entorno.

A limpeza da área previa o recolhimento de resíduos e retirada de objetos e vegetação que impediam o curso d’água de fluir. Durante esse processo, ocorreu um incidente, a máquina deslizou e afundou no leito do rio. Para seguir os procedimentos de retirada, foi feita uma estrada como um acesso temporário, com cascalho e aterro, pra conseguir chegar até a máquina, o que só aconteceu no domingo, 27.

O maquinário foi retirado e seguirá sendo utilizado nas mesmas obras de desassoreamento com o objetivo de que o curso d’água volte ao normal.

O caso gerou repercussão e a prefeitura chegou a ser acusada de crime ambiental, por conta da parte aterrada para a passagem dos equipamentos de resgate.

O Instituto Do Meio Ambiente E Recursos Hídricos (Inema) foi acionado e esteve no local. De acordo com profissionais do órgão, o rio já vinha bastante assoreado e a limpeza, de fato, é necessária. No entanto, o Inema afirma que há a necessidade de um planejamento adequado para a sua realização.

O instituto afirma, ainda, que há grande quantidade de lixo acumulado com a vegetação e, embaixo da ponte, também há cercas que, com os resíduos acabam virando um filtro que impede a água de correr. Isso causa inundações e prejudica os moradores do entorno e o comércio da região, além de trazer o risco de ultrapassar o limite da ponte e ser um transtorno para toda a cidade.

No que tange à denúncia sobre a construção da estrada no leito do rio, o Inema afirma que já notificou a prefeitura e que a secretaria responsável se comprometeu a retirá-la. No entanto, o órgão afirma que a referida estrada não é a causadora dos danos ambientais, já que foi feita em uma área que já estava com a terra seca.

Durante o Jornal do Meio Dia da segunda-feira (28), o fato foi comentado, incluindo a informação de que a máquina é do Consórcio Chapada Forte.

Em nota, a Prefeitura de Seabra se manifestou sobre o ocorrido, confira.

Ananda Azevedo | Foto: Cidadão Repórter/A Tarde

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