Henrique Alves dos Santos, conhecido como Zim, desapareceu do povoado de Laranjeiras, na cidade de Seabra em outubro de 2011, aos 64 anos de idade. Na época, a família fez Boletim de Ocorrência de desaparecimento, empreendeu diversas buscas pela região e foi até Bom Jesus da Lapa, mas Zim, nunca foi encontrado.
Zim hoje estaria com 69 anos. Ele tinha problemas mentais, hora estava lúcido, hora estava variado. Em 2011 a família construiu uma casinha para ele ao lado da casa da irmã, Adalgiza para que ele ficasse mais bem cuidado. Porém, no dia em que terminaram a casa, Zim desapareceu. Ele dormiu a primeira noite na nova casa e a partir dessa noite, nunca mais foi visto pela família. Na época, alguns moradores da Laranjeira, disseram tê-lo visto andando pela estrada totalmente nu, e foi a última vez que o viram. Zim desapareceu sem levar absolutamente nada, documentos, cartão do banco, roupas, nada. A família fez muitas buscas e já o davam como morto, até que nessa segunda-feira (02 de janeiro) uma amiga da família disse ter visto um senhor alto, muito magro, de bermuda e muito parecido com Zim, perambulando pela estrada da Estivinha (proximidades da Tenda). Ela deu bom dia, ele respondeu e seguiu caminhando. A família foi avisada e recomeçou a fazer novas buscas a Zim.
A família foi até a Estivinha, e ao chegar no Bar de Binha foi dito pelos frequentadores que há 15 dias um senhor alto, muito magro, de bermuda e boné havia aparecido no bar pedindo cerveja e cigarro. Quando lhe questionaram quem ele era e de onde vinha ele respondeu: “Não sei. Eu estava preso por 20 anos, me soltaram agora e eu não sei onde estou e nem sei quem eu sou”. Em seguida continuou andando e desapareceu novamente.
Continuando na busca a família chegou até o povoado de Campestre e lá foi informado pelos moradores que um senhor alto e magro, parecido com Zim, com uma cicatriz na testa, apareceu há um tempo por lá e estava sendo cuidado por uma mulher da localidade. Ressalta-se que Zim, na época do desaparecimento não tinha nenhuma cicatriz e nem os frequentadores do bar relataram sobre a cicatriz. Quando a família foi até a mulher pedir para ver o senhor, ela se exaltou e alterada destratou, xingou a todos e não permitiu que vissem a pessoa. A família retornou à Seabra, compareceu na Delegacia, relatou o ocorrido e aguarda posição da polícia sobre o caso. Querem saber se é Zim ou se é outro desaparecido que está pelas redondezas.
A família pede, esperançosa, para que quem tenha visto alguém parecido com Henrique Alves dos Santos, o Zim, entrem em contato, urgente.
Novamente renasce a esperança, junto com o desespero de querer achar Zim.
Contato com a sobrinha Roseli dos Santos Pereira (Rosa) (75) 9.9944-6658 ou (75) 9.9810-9027.
Da Redação