O jarê é uma prática religiosa de matriz africana presente exclusivamente na região da Chapada Diamantina.
A Casa e Memorial Afrânio Peixoto, equipamento da Fundação Pedro Calmon (FPC/Secult-BA), localizado em Lençóis, na Chapada Diamantina, recebe a exposição: Um olhar sensível sobre o Jarê, no dia 4 de junho.
O jarê é uma prática religiosa de matriz africana presente exclusivamente na região da Chapada Diamantina, região central do estado brasileiro da Bahia, notadamente entre os descendentes de africanos da região de Lençóis. O jarê foi liderado pelas nagôs, etnia à qual pertenciam senhoras africanas escravizadas e alforriadas trazidas para a região. Foi através de uma síntese particular que aglutinou o espiritismo kardecista e as influências africanas e indígenas, representadas pelos índios Cariris e Maracás que o Jarê conseguiu se perpetuar até os dias de hoje.
A exposição é fruto do trabalho da pesquisadora Stéphanie Faux da Université Catholique de Louvain (Belgique) que no ano de 2014, realizou um estudo antropológico das sensações e através da fotografia, registrou os rituais religiosos do Jarê de Lençóis.
A pesquisadora, integrando-se ao Projeto de exposições anuais do Campus Avançado da Chapada Diamantina/Uefs e com o apoio dos filhos e pais de santo do Jarê, apresenta a Exposição.
Serviço:
Exposição ‘Um olhar sensível sobre o Jarê’ na Casa e Memorial Afrânio Peixoto
Quando: 04 de junho
Onde: Praça do Rosário, s/n – Centro Lençóis/BA
Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta – 8h às 12h – 13h às 17h e Sábado – 8h às 12h
Aberto e gratuito
Fonte / Imagem: Ascom/FPC