Gênero musical tem grande influência na Bahia e apreciadores em todas as regiões, desde o recôncavo até a Chapada Diamantina.
O Dia Nacional do Reggae, comemorado em 11 de maio, homenageia o ritmo que conquistou o mundo e se tornou símbolo de resistência e paz. A data marca o falecimento do jamaicano Bob Marley, um dos maiores ícones do gênero, que nasceu da fusão de estilos como o jazz norte-americano, o R&B e o Ska. No Brasil, o reggae encontrou solo fértil, sendo incorporado à cultura popular por artistas como Gilberto Gil, Chico César e Edson Gomes.
Embora São Luís, no Maranhão, tenha se consolidado como a “Jamaica Brasileira”, a Chapada Diamantina, na Bahia, também se destaca como um dos polos de admiradores do reggae no estado. A região, conhecida por suas paisagens exuberantes e atmosfera alternativa, abriga festivais e eventos que celebram o gênero. Bandas como Trilheirus, de Andaraí, e Caeté Raiz, do Vale do Capão, representam o reggae local, levando suas mensagens de liberdade e conexão com a natureza.
Além da música, o reggae na Chapada Diamantina se entrelaça com o estilo de vida dos moradores e visitantes, promovendo uma cultura de paz e valorização da ancestralidade. Durante um bom tempo, o movimento Reggae Chapada Diamantina, por exemplo, buscou difundir e fortalecer o gênero na região.
Neste 11 de maio, o Brasil celebra não apenas Bob Marley, mas também a força do reggae como expressão cultural e instrumento de transformação social.
Ananda Azevedo | Foto: RDNE/Pexels
