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Lençóis: exposição de mandalas da artista Paola Publio pode ser conferida até dia 14

Exposição ‘O Sopro da Geometria Entre Cores e Ciclos” teve início no último dia 10 e pode ser visitada se segunda a domingo, exceto às terças-feiras, no espaço Artes e Sabores.

A artista plástica pernambucana residente em Lençóis, na Chapada Diamantina, Paola Publio está no meio da temporada da sua nova exposição “O Sopro da Geometria Entre Cores e Ciclos”, apresentando para o público as mandalas multicoloridas e cheias de significado que fluem da sua experiência criativa e artística.

Com previsão de finalizar a temporada no próximo dia 14, os moradores da Chapada e visitantes que passarem por Lençóis poderão conferir de perto o que a artista chama de “encontro entre o traço consciente e o movimento natural da vida”.

As mandalas de Paola representam um convite para a retomada da consciência do eu e do ritmo sutil do universo que nos rodeia, brindando a todos com a beleza das cores e a harmonia dos traços pensados e sentidos da artista.

A exposição está em cartaz no espaço Artes e Sabores, entre 13h e 22h de segunda a quinta (exceto às terças-feiras) e entre 13h e 23h, de sexta a domingo.

Sobre a artista

Paola Publio é uma artista plástica que transforma sua trajetória em arte – viva, ritualística e simbólica. Nascida em Petrolina, no sertão nordestino, carrega em si os ecos da cultura popular brasileira entrelaçados a uma herança multicultural singular: seu bisavô materno foi um proeminente empresário indiano, amigo de Gandhi e Nehru, e apoiador da luta pela independência da Índia; sua mãe, inglesa, influenciou sua sensibilidade estética e seu olhar cosmopolita.

Entre o sertão e o Oriente, entre raízes e espiritualidade, Paola construiu uma identidade artística que transcende fronteiras. Foi discípula do artista Edison da Luz, criador do movimento ETSEDRON – anagrama da palavra “NORDESTE” ao contrário – cuja apresentação na Bienal Internacional de São Paulo de 1973 lhe rendeu o prêmio do Estado de São Paulo, marcando época com um trabalho de forte impacto visual e conceitual.

Vive e trabalha em Lençóis, na Chapada Diamantina, onde sua pintura floresce em mandalas e composições que tocam o invisível. Suas obras unem geometria e cor, misticismo e intuição, convidando à contemplação e à cura. “Cada pincelada é uma prece, cada obra, uma expressão da minha alma”, afirma.

Nos últimos anos, a artista tem se voltado também ao universo dos santos populares, como Cosme e Damião, criando retratos vibrantes que celebram a fé popular e a força simbólica da natureza.
Sua linguagem pictórica, rica em cor e energia, ressoa tanto com tradições ancestrais quanto com elementos da arte contemporânea, fazendo de cada obra uma ponte entre mundos – visível e invisível, coletivo e pessoal.

Confira algumas obras

Com informações da assessoria | Fotos: acervo pessoal

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